O maior torturador de escravos do Brasil
Por Paulo Victor - 26 August, 2021

O maior torturador de escravos do Brasil

Essa história terrível e cruel aconteceu na “Casa da Torre” que foi construída no ano de 1551 até o século XVII. Localizada na Mata São João - Bahia. Hoje a casa de torre está em ruínas conforme imagens abaixo: 

 

  

 

 

Na segunda metade do século XVIII havia um homem latifundiário e senhor de escravos que nasceu em 1735 e morreu em 1805 (morreu sem deixar herdeiros legítimos), chamado de Garcia d´Ávila Pereira de Aragão, cuja fortuna era a maior de toda a Bahia, e era um “torturador sádico” ele era o mais rico e o mais cruel de todos os brasileiros escravista.   

 

Ele deitava as suas escravas com saias levantadas, e ao mesmo tempo, botando ventosas com algodão e fogo nas suas partes pudendas, com a sua própria mão, dizendo para chuparem as umidades.  

  

Sempre no dia de Sexta Feira da Paixão que era o feriado preferido do católico para fazer os açoites. Ele sempre berrava; 

 – A quem açoitarei eu hoje? 

– Ando com vontade de ver sangue de gente açoitada! 

  

Garcia D’Avila Pereira de Aragão era realmente um homem muito cruel e que escolhia as vítimas e sentia prazer com as poças de sangue dos escravos deixados no chão, Garcia ficava vendo os seus cães comerem e beberem o sangue destas pessoas inocentes. Ele praticava suas torturas com crianças, idosos(a), homem e mulher. 

E agora vocês verão algumas de suas torturas praticadas por ele: 

 Manoel 

 Manoel era uma criança de 7 anos, e foi colocado no chão de barriga para baixo e bunda para cima, Garcia vinha em sua direção rindo, trazendo uma vela acesa juntando a cera derretida, Garcia pegava a cera derretida e pingava no ânus da criança.  

 

Arquileu   

Arquileu uma criança de apenas 4 anos que ficou encarregado de tomar conta de uma figueira, mas para seu azar, um dos figos tinha sido picado por um pássaro, algo tão banal, mas foi o suficiente para Garcia açoitar a criança quase até a morte, deixando em carne viva, com chicote de açoitar cavalos, pelas costas, pernas e todo seu corpo.  

 

 Hipólito 

 Hipólito tinha 16 anos quando foi pendurado por uma corda ao Mourão da casa e com outra corda teve amarrado seus testículos a meia arroba de bronze. Assim Hipólito ficou suspenso no ar e tendo seus testículos sendo puxado para baixo. O jovem gritava de dor que conseguia emitir um som de pedido de compaixão, não sendo o suficiente para Garcia, ele mandou juntar seus pés e colocar “anjinhos” entre seus dedos que apertava tanto que chegava cortar seus dedos dos pés, e assim Hipólito ficou por duas horas sofrendo e gritando de dor. 

  

O homem e o violino  

 Um homem negro de 30 anos foi pego tocando em um violino dentro da casa de Garcia e como punição foi amarrado em uma “cama-de-vento” ficando com seu corpo no ar com pernas e braços abertos preso com argolas com cordas. Preso nesse estado ele foi açoitado por umas 7 horas direto. Quando o pobre homem chegava a desmaiar de dor, o próprio Garcia pegava uma pena de galinha, sal com limão e passava dentro dos olhos do pobre homem, assim ele acordava e voltava se açoitado novamente. 

  

Páscoa  

Certo dia, Garcia queria pescar, então mandou Páscoa, uma escrava ir até a beira do rio para apanhar isca. E Garcia queria que ela chegasse em certo tempo com as iscas, mas infelizmente Páscoa não chegou no tempo que Garcia desejava e como punição, pendurou-a em uma escada de cabeça para baixo e mandou dois escravos açoitarem. 

  

Essas foram algumas entre diversas torturas praticadas por Garcia D’Avila Pereira de Aragão que infelizmente não foi punido pelos seus atos de crueldade.  

  

Após pesquisar, ler e escreve sobre esse blog eu me pergunto: como alguém pode ser tão cruel? Como alguém tortura as pessoas inocentes e consegue dormir em paz? Como alguém sente prazer em fazer tudo isso? 

É triste demais saber que existiu pessoas que sofreram tanto assim. É por isso hoje temos uma dívida muito grande com os negros escravos que jamais conseguiremos pagar… 

 

 

 

Fonte:  

Livro: Bahia: inquisição & sociedade 

https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1028/1/BAHIA_Inquisi%C3%A7%C3%A3oesociedade.pdf 

De: Luiz Roberto 

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