O único escravizado no Brasil que escreveu uma biografia
Hoje, este blog é para contar uma história impressionante. Uma história triste e também muito emocionante de um escravizado que detalhou, em sua biografia, toda sua trajetória, desde sua captura até sua liberdade.
Se você quer conhecer a história deste homem leia até o final que eu tenho certeza que você não vai se arrepender!
É importante salientar que todas as informações que estão neste blog foram retiradas do próprio livro escrito por ele. Sendo assim, terão muitos detalhes exclusivos dessa história.
www.amazon.com.br/Biografia-De-Mahommah-Gardo-Baquaqua (capa da biografia de Mahommah)
Quem ele era?
Seu nome era Mahommah Gardo Baquaqua, nascido em 1820 no reino de Zugu, situado em Benim na África. Zugu era centro comercial sendo o dendi o idioma falado lá.
Mahommah era um homem livre na áfrica, e diferente de muitos escravizados,veio de uma família rica e foi para escola onde aprendeu a ler e escrever.
observatorio3setor.org.br/noticias/bilingue-ele-foi-escravizado-no-brasil-conseguiu-fugir-e-virou-escritor/ (imagem de Mahommah)
Seus pais eram de nações diferentes. Seu pai de Bergu e não tinha o tom de pele escuro e sua mãe veio de Kashna com pele muito escura. O pai era de religião muçulmana, porém a mãe não foi criada nestes princípios. Apesar disso, a família de Mahommah era uma típica família muçulmana descendente de Árabes, com seus costumes, ritos e cerimônias.
Sua vida na África
Para vocês conhecerem um pouco da família e o contexto em que ele vivia. A mãe de Mahommah era uma mulher rica e o pai dele era um mercador viajante transportava suas mercadorias em um burro e tinha escravos para acompanhá-lo, mas por alguma razão perdeu a maior parte de sua propriedade e no momento do casamento estava relativamente pobre e por isso teve somente uma esposa.
A família dele era o pai, mãe, 2 filhos e 3 filhas, além de gêmeos que morreram na infância. Na cultura africana os gêmeos são mais sábios que outras crianças, assim como o filho que nasce logo após os gêmeos. Mahommah foi o nascido depois dos gêmeos. Acreditava-se então, que Mahommah nunca dizia nada de errado, e todos seus pedidos eram atendidos. Sua mãe o amava muito e ninguém além dela conseguia controlá-lo.
escola.britannica.com.br/artigo/Benin/480774 (mapa de Benin)
Seu tio era um homem muito rico, era ferreiro do rei e queria que ele aprendesse. Porém, seu pai queria que ele fosse fiel ao profeta e o mandou para uma escola muçulmana, ele não gostava e sempre fugia para casa de seu tio. La ele aprendeu a fazer muitas coisas, como agulhas e facas.
Quando seu tio foi para Salgar em negócios faleceu e deixou sua propriedade para mãe de Mahommah, então ele trabalhou lá por um tempo.
Sua primeira captura
Na África, prisioneiros de guerra eram vendidos como escravos. A maior fonte de miséria na África era seu sistema de escravidão que era realizado de forma ampla, mas a escravidão domestica na África não era nada comparada da que foi fora dela.
O comércio de escravos era horrível. Os escravos eram tirados do interior e transportados para o litoral onde eram trocados por rum e tabaco e outras mercadorias. Essa escravidão causava derramamento de sangue e consequente miséria.
pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Benim (Benin)
O irmão de Mahommah era uma espécie de vidente do rei e sempre era consultado para ver se o rei poderia ir para guerra.
Certa vez, em 1840 Mahommah foi até o rei levar grãos, chegaram em segurança em um sábado e ficaram sabendo que haveria guerra. No dia seguinte a guerra ficou bem séria, então correu para o rio, mas o inimigo o capturou. Colocaram corda em seu pescoço e viajou com eles assim pela floresta. Em um momento, se encontrou com seu irmão, mas não se falaram para que não levantasse suspeita. Seu irmão conseguiu uma pessoa para comprá-lo.
guiadoensino.com.br/historia/entenda-como-foi-a-escravidao-indigena-e-africana/ (escravidão)
Após a libertação, foi para casa, no retorno visitou o rei que logo pediu para que vivesse ali com ele sendo seu guarda costa. Permaneceu com o rei dia e noite e foi seu mensageiro. Mahommah não sabe o tempo exato que viveu ali, porém foi um tempo considerável.
Capturado e vendido
Percebendo que a ele era uma pessoa de confiança do rei, ele foi utilizado como objeto de vingança, e caiu em uma cilada. Um dia, ele foi visitar sua mãe e foi seguido por alguém tocando tambor e o chamando, ele supôs que seria devido seu cargo ao lado do rei. Foi a um local onde bebeu muito e foi persuadido e enganado. No dia seguinte ele acordou como prisioneiro, os companheiros o venderam comoescravo.
Foi preso e levado para uma aldeia. La ele encontrou alguns amigos que lamentaram sua posição. Ficou apenas uma noite e foi levado a muitos lugares estranhos onde foi vendido mais de uma vez. Estava longe de casa a mais de 4 dias, foi revendido a uma mulher que viajou com ele por vários dias e ele sofreu muito nesta viagem. Chegando a Efau foi vendido novamente e o homem que o comprou era muito rico, tinha muitos escravos e esposas. Ficou varias semanas por lá e foi muito bem tratado, porém estava insatisfeito com o trabalho por isso o prendiam todas as noites para que não fugisse.
http://abet-trabalho.org.br/ (escravidão)
Depois, não pararam viagem ate Dohama onde ele começa a perder suas esperanças de voltar para casa. A ideia de nunca mais ver sua mãe o entristecia muito. Ele se sentia solitário. Em Grafe ele viu um homem branco pela primeira vez o que o chamou muita atenção. Lá reencontrou em velho amigo de sua aldeia que estava escravizado também. Ele quis que Mahommah permanecesse com ele, mas o destino era outro. Foi levado a um rio grande de grafe onde subiu a bordo, depois de duas noites chegaram a um local bonito onde havia um navio pronto para zarpar. Os escravos foram reunidos de costas para a fogueira e foram marcados com ferro quente. Uma festa foi feita na praia aquele dia. Sua ultima noite na África. Havia negros de todas as partes do continente naquele local. Em seguida ele foi colocado no mais horrível dos lugares.
O porto
Como entendemos, Mahommah foi vendido e revendido como escravo no interior da áfrica ate ser transportado e chegar em um importante porto decomercialização de escravos chamado Ajudá na costa de Benim.
Ajudá foi importante pólo de envio de Escravos onde portugueses, ingleses, franceses construíram fortificações para proteger seus interesses no trafico de escravos.
www.gestaoeducacional.com.br/escravidao-no-brasil/ (escravidão)
Quando os ingleses saíram do local ele ficou sob comando brasileiro de 1822 a 1844, logo, boa parte dos escravos que saiam deste porto eram mandados ao nordeste
Foi nos últimos anos de Franscisco Feliz de Souza, maior comerciante de escravos de todos os tempos, brasileiro nascido em salvador, que Mahommah foi enviado ao Brasil no nordeste e chegou em 1845.
Navio negreiro
Foram empurrados ao porão do navio nus, homens amontoados de um lado e as mulheres de outro. O porão era baixo e não dava para levantar, logo ficavam agachados ou sentados no chão. O sono era negado por conta da posição e todos estavam desesperados devido ao sofrimento, era só o inicio.
www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem (navio negreiro)
O único alimento que comiam era milho ensopado fervido. Não se sabe dizer quanto tempo ficaram, mas parecia ser a eternidade. Sofriam com sede e o necessário era negado. Uma caneca de água por dia somente. Muitos morreram durante a viagem. Quando alguém se rebelava sua carne era cortada com faca e a ferida era esfregada com pimenta ou vinagre. Alguns eram lançados ao mar ainda vivos quando achavam que alguém ia morrer. Só foi permitido subir ao convés duas vezes durante toda viagem.
A escravidão no Brasil
Chegaram a Pernambuco e a embarcação ficou navegando ao longo da costa durante o dia sem ancorar. Não beberam nem comeram nada e a noite subiram ao convés aonde os senhores vieram ver cada escravo como um. Foram à casa de um fazendeiro que era usado como um mercado negreiro, ele tinha muitos escravos e não demorava muito dava para vê-lousando chicote facilmente contra seus escravos.
Mahommah permaneceu ali por 1 dia ou 2 ate que fosse vendido a um comerciante de escravos que o revendeu a um padeiro.
A família do senhor de Mahommah era formado por ele, esposa e dois filhos. Tinham 4 outros escravos alem dele. A família era católica e os obrigavam a fazer orações durante o dia. Eram ensinados a cantar palavras que não sabiam e durante isso o senhor segurava um chicote.
www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/escravidao-no-brasil (A escravidão no Brasil)
Logo, Mahommah começou a trabalhar, trabalhos pesados como pegar pedras para construção a longa distancia, tão pesada que necessitava de 3 homens para colocar sobre a cabeça.
Foi melhorando o conhecimento sobre a língua, então começou a vender pães pela cidade de Olinda e campo, depois no mercado até tarde. Ele vendia tudo, mas às vezes não era bem sucedido, então era castigado com chicote. Os companheiros escravos não faziam seu trabalho então não eram tão lucrativos. Mahommah era prestativo e obediente, mas de nada adiantava, então começou a agir como os demais.. As coisas ficaram piores e Mahommah queria mudar de senhor, tentou fugir, mas foi pego e muito castigado por isso.Um dia ele não quis vender nenhum pão e utilizou o dinheiro para beber,neste dia foi agredido gravemente. Neste momento Mahommah pensava em matar e se suicidar.
escola.britannica.com.br (Trabalho escravo)
Correu para um rio e se jogou, mas foi visto e salvo, foi levado de volta a casa de seu senhor que o amarrou e o chicoteou, bateu em sua cabeça com um pedaço de pau. Depois o levou a cidade e o vendeu para um comerciante de escravos.
O homem para quem foi revendido era muito cruel e depois de algumas semanas o enviou para o Rio de janeiro e ficou La ate ser revendido. Havia um homem negro que queria comprá-lo, mas por alguma razão não o fez. A posse de escravos era baseada no poder e não na cor.
Foi revendido a um capitão de embarcação e seu novo trabalho era polir as partes metálicas do navio, limpar facas e garfos e fazer outras tarefas necessárias. Inicialmente não gostou, mas conforme conheceu a tripulação foi se dando bem e em pouco tempo foi promovido para cargo de segundo criado de bordo. Arrumava mesas e levava comida aos cozinheiros. O davam muita coisa para fazer.
https://www.megacurioso.com.br/ (Escravidão no Brasil)
A esposa do capitão era uma pessoa ruim. E sempre o deixava em situação desconfortável o que era acompanhado de chicotadas, fazia tudo para que fosse chicoteado. A sua primeira viagem foi para rio grande do sul sofreu muito com enjôo. Voltaram ao Rio de Janeiro e conseguiram vender a carga. Viajaram muito pelo mar e a caminho do RJ passaram maus momentos pelo peso da carga.
Mahhomah era um escravo sem esperança e a morte para ele era como uma libertação, porém após esforços desembarcaram em segurança. Nesta viagem sofreu muita violência. O segundo capitão era muito agressivo e o fez limpar diversas vezes a embarcação e quando se recusou a limpar mais uma vez o capitão viu, amarou ele e o agrediu por horas.
Liberdade em Nova York
Depois que a carga desembarcou foram contratados por um comerciante inglês que queria que fosse transportada uma quantidade de café para Nova York. Todos sabiam que em NY não havia escravidãoe que chegando lá eles não temeriam seus senhores e estavam ansiosos para chegar.
Antes da viagem do navio foram informados que estavam indo a uma terra livre. Ele estava muito animado em ir para um país livre. Ele já se sentia livre.
Os deveres do oficio foram fáceis para Mahommah naquela viagem. Obedeceu todas as ordens de bom grado e aquele era o momento mais feliz.
Uma noite, foram atingidos por um furacão e as luzes se apagaram. Mahommah foi ordenado a acendê-las, mas devido ao vento não conseguiu. O capitão se levantou de sua cama e solicitou que ele acendesse sua lâmpada, tendo ele não conseguido pegou então um pau grande para golpear na cabeça. Levantou então o braço para proteger, e então ele o pediu para golpear em suas costas e o golpeou aleatoriamente no corpo e cabeça. O Mahommah o desafiou então seu senhor chamou mais 3 homens, o amarraram em um canhão e o agrediram muito.
www.cptnacional.org.br/
Pediram ao Mahommah que pedisse piedade, mas isso ele não faria. Ao invés disso dizia que poderia bater o quanto pudesse. Foi desamarrado e levado a proa do navio e não pode fazer nada por vários dias.
O capitão mandava mantimentos de sua mesa para se reconciliar após erroscruéis, mas foi em vão, pois ele não tinha pressa de voltar ao trabalho.
Este capitão fez muitas coisas cruéis, ele ameaçava as escravas com grande crueldade e barbaridade, tudo tinha que ser de seu modo.
A primeira palavra em inglês que aprendeu era Free. Quantas vezes ele a repetia e finalmente chegaram em NY mas não foi fácil escapar sabendo somente 1 palavra em inglês, e não tendo ninguém a ajudar. As pessoas de os tratavam muito gentilmente o que o fez ter coragem. Pessoas subiam a bordo e perguntavam se eram livres. O capitão orientou a dizer que não eram escravos, mas eles não seguiram seu desejo.
https://www.boweryboyshistory.com/ (Nova York)
Certo dia, Mahommah disse que sairia dali e que não seria mais escravo. O capitão ouvindo isso o prendeu em um cômodo onde ficou confinado vários dias.
Pegou então umas peças de metal e arrombou a porta. Os homens estavam ocupados no trabalho, o viram fugir, ele passou pela esposa do capitão e seguiu para prancha que ligava o navio a terra. Correu como se fosse a primeira vez. Um vigia o viu fugindo e tentou impedi-lo, mas ele se livrou do homem. Parou diante de uma loja onde lhe perguntaram se estava tudo bem. Ele não sabia o que falar. Veio atrás então, o vigia e um homem que mostrou uma estrela tirada do bolso. Foi levado para câmara de observação e passou a noite ali. Na manha seguinte o capitão o buscou e levou de volta ao navio.
Na tarde da segunda feira seguinte três carruagens se aproximaram e pararam perto do navio. Alguns senhores saíram dela conversando com o capitão e dizendo que todos a bordo estavam livres. Mas ele ficou avermelhado e disse que não iria fazê-lo e ficou muitoenraivecido. Todos foram levados para prefeitura de NY. Foram chamados e perguntaram a eles se queriam permanecer ou voltar ao Brasil. Mahommah disse que ficaria enquanto uma escrava intimidada pelo capitão disse que voltaria ao Brasil. Mahommah falava com ousadia que preferia morrer a voltar a escravidão. Foram levados para um lugar como uma prisão e ficaram ali. Mahommah supunha que seriam mandados ao Brasil, porém alguns amigos que estavam do lado de sua causa deixaram as portas da prisão abertas e enquanto o guarda dormia saíram com facilidade. Mahommah nunca ira esquecer esses amigos. Conseguiu chegar a Boston e ficou ali protegido por 4 semanas e logo foi combinado que iria para Inglaterra ou Haiti. Escolheu Haiti. As passagens foram conseguidas gratuitamente. Enfim, estava livre.
https://jornalistaslivres.org/ (Liberdade)
Haiti
Havia a bordo um homem de cor que falava espanhol muito bem e durante a viagem ele o instruiu.
Quando chegou ao Haiti se sentiu livre como era de fato. La não havia escravidão. Mas todos que moravam La eram de cor. Mahommah não sabia a língua deles e nem para onde ir ou o que fazer. Foram a casa do imperador que foi muito gentil e deu-lhes muito de comer e de beber. Depois de um tempo vivendo la não tinha nada, ia de casa em casa como um estranho e não tinha dinheiro para comprar nem um pedaço de pão para atender os desejos do estomago.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Haiti (bandeira do Haiti)
Um homem negro dos EUA o contratou para trabalhar como cozinheiro em sua casa. Mas ele era muito mal e não quis ficar com ele por muito tempo. A noite ele o levava ao andar de cima e apontava para o chão onde deveria dormir embora houvesse uma cama ao canto. Assim que virava as costas ele ia a cama e dormia profundamente. Quando seu chefe descobriu bateu muito, mas a noiteseguinte fazia o mesmo. Então ele o expulsou de sua casa tornando Mahommah novamente um andarilho. Quando o general ficou sabendo foi ate os missionários batistas e conversou com o reverendo. Contou-lhe as circunstancias e perguntou se não poderia fazer algo. Então ele o contratou o que o deixou entusiasmado. Permaneceu com ele por mais 2 anos. Depois de sua conversão ao cristianismo parou de beber e com outros tipos de vícios.
Mohammah, seu mestre e sua esposa concordaram que ele deveria deixar o Haiti por isso o deram uma passagem para NY para que fosse instruído e pudesse ir ao seu povo para pregar o evangelho, como ele queria.
Estudos em Nova York
Voltou aos EUA em 1849. Chegou em NY em um sábado. Iniciou os estudos no New York Central College. Ficou quase 3 anos e durante esse tempo fez grande progresso antes de sair da faculdade. Enquanto ele esteve na faculdade muitas pessoas faziam piada com sua cor, bagunçavam suas coisas, suportou em silencio muitas brincadeiras deles. Não sabia o porquê o atormentavam exceto que não gostavam da sua cor. Finalizada a faculdade foi às missões livres e obteve mais aprendizagem.
https://stringfixer.com/pt/New_York_Central_College (Faculdade que Mahommah frequentou)
Canadá
Teve o desejo de conhecer o Canadá. Onde permaneceu por pouco tempo, mas foi muito agradável a recepção que teve ali. Foi bem tratado por todos em todos os lugares que foi nunca esperou receber de uma nação tão distante de casa tanta bondade atenção e humanidade. Agora, estão em uma terra onde ninguém ousa o amedrontar. Onde não importa a cor e todos são livres. Chegou à conclusão que havia chegado o tempo que poderia colocar no papel tudo que foi relatado. Queria ser útil para regeneração de sua nação e se Deus desce essa oportunidade diria: eu vou
Sua vida depois de tudo
Quando morou no Canadá seu livro foi publicado nos EUA em 1854 e seis meses depois mudou-separa Inglaterra onde viveu até 1857.
Não se sabe o que aconteceu com ele depois disso, em uma de suas cartas escreve que queria voltar à África para pregar o cristianismo. Em outra pede ajuda financeira para comprar terras no Canadá.
Não se sabe se viveu seus últimos anos no Canadá, Inglaterra ou África.
Mas o que sabemos sobre Mahommah Gardo Baquaqua? Sabemos que foi um homem que lutou bravamente por sua liberdade. Que passou por situações terríveis e foi vitima de um tempo difícil vivido pelo mundo, mas que nunca deixou de lutar pelo que acreditava e por sua liberdade.
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O caso da destruição das pinturas parietais da sede da Fazenda Rialto, Bananal SP
Este artigo trata dos murais artísticos oitocentistas da sede da Fazenda Rialto, em Bananal, destruídos em 1996, que constituíam um dos mais importantes conjuntos de pinturas ambientais de temática profana produzidos no Estado de São Paulo no período correspondente ao primeiro ciclo da cultura do café.
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José Maria Villaronga y Panella (1809-1894), pintor, restaurador de arte sacra, arquiteto e engenheiro, nascido em Barcelona-Espanha.
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A história de hoje é sobre um homem rico, nasceu no século XVIII, chamado Garcia d´Ávila Pereira de Aragão, ele morou na casa da Torre, e foi um dos maiores torturadores de escravos, foi um homem muito cruel, e relatamos no blog algumas torturas praticadas na época e que estão relatados no livro inquisição & sociedade de Luiz Mott.
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