
Período Regencial
Chegamos então ao período regencial, sendo ele uma segunda parte do período imperial. Este, assim como os outros, foi um momento de muita importância para o Brasil.
Após a estruturação do Império, seguiu o Período Regencial que aconteceu entre 1831 e 1840 no Brasil. Foi um período intermediário necessário até que o príncipe tivesse idade para ser coroado imperador do Brasil.
Reagente período regencial -https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_regencial_(Brasil)
Este ciclo foi marcado pelo governo dos reagentes de D. Pedro ll, que se tornou o segundo imperador brasileiro. Ocorreu desta forma, pois na época em que o pai, D. Pedro I, deixou o poder o sucessor naturalmente era seu filho, Pedro de Alcântara, todavia, o príncipe do Brasil possuía apenas cinco anos e, por lei, não poderia ser coroado imperador do Brasil até que completasse a maioridade, que só seria alcançada quando obtivesse 18 anos.
D. Pedro ll aos 4 anos - https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_regencial_(Brasil)
O Período Regencial teve uma duração razoavelmente curta e ao longo desse período, o Brasil possuiu quatro regências diferentes, as quais podem ser utilizadas como marcos divisório do Período Regencial. Os quatro períodos foram: Regência Trina Provisória (1831), Regência Trina Permanente (1831-1834), Regência Una de Feijó (1835-1837) e a Regência Una de Araújo Lima (1837-1840)
Regência trina provisória - http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/brasil-monarquico/
Período Regencial foi marcado por uma série de conflitos constantes com o governo central, criando sucessivos quadros de instabilidade política, agravada pela grave situação econômica. As forças políticas dividiam-se, basicamente, em duas vertentes: os liberais e os conservadores, estes com maior presença política.
Na tentativa de conter essas rebeliões, em 1834 foi promulgado um ato adicional que revisou pontos importantes da Constituição de 1824, proporcionando, entre outras coisas, maior autonomia das províncias. Contudo isso não foi suficiente. Dentre essas revoltas regenciais, destacaram-se: Revolta dos Malês (1835), Cabanagem (1835-1840), Sabinada (1837-1838), Balaiada (1838-1841) e Revolta dos Farrapos (1835-1845).