Fazenda Águas Claras
Resumo Histórico
FAZENDA ÁGUAS CLARAS
São José do Vale do Rio Preto - RJ #fazenda191
1800*
A fazenda foi instalada em terras da sesmaria concedida a João Furtado. Pouco se sabe sobre este sesmeiro, apenas que sua sesmaria foi requerida à Vila de
Magé no ano de 1803 e situava-se entre as terras do capitão Manoel Rodrigues de Araújo e as de Manoel Fernandes Pertenço.
A história abrange a época do século XIX, não se sabe ao certo quem construiu pois quando o sesmeiro João de S. Furtado vendeu as terras para o padre Luiz Gonçalves D. Corrêas, no ano de 1823, já deveria existir uma sede, pois, em referência contida em documento cartorial, o padre faz menção aos pertences da fazenda.
Em 1843, o padre vendeu a fazenda para o comendador Guilherme F. Franco, que passou a propriedade para o seu genro, Domingos de S. Leite, o qual, por compra aos herdeiros da Fazenda do Ribeirão, anexou nova área de terras a sua nova fazenda. Domingos era casado com Mariana Guilhermina de A. Franco, filha do comendador Guilherme.
Com o falecimento do casal Souza Leite, a fazenda passou às mãos do filho, Guilherme Leite, agraciado pelo imperador D. Pedro II com o título de barão de Águas Claras, ele era formado em Engenharia e atuou significativamente na política local.
O barão era casado com Josephina de A. Franco, sua prima. Haroldo Leite, filho dos barões, casado com Maria T. Rocha, passou, mais tarde, a ser o novo proprietário da fazenda.
A partir de 1966, a Fazenda Águas Claras, foi vendido a terceiros, deixando de pertencer à Família Souza Leite. Em 1972, o casal Andrade de Carvalho adquiriu a fazenda e fez muitos melhoramentos na sede, além de construir outras instalações.
A Fazenda Águas Claras foi notável pela produção de café, foi uma das primeiras a possuir telefone na região e por estar situada em importante entroncamento de estradas percorridas pelos viajantes.
O barão recebeu em sua fazenda a visita do imperador D. Pedro II, que ali permaneceu por um mês e foi tirado um retrato do imperador e da imperatriz Teresa Cristina na janela da fazenda. Esta foto constitui raro testemunho iconográfico da presença do Imperador no sulfluminense.
Fonte: ICViva / BeteCozer
Contato
Ano
1801*
Visitação
Não
Hospedagem
Não
Eventos
Não
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