Engenho Jundiá
Resumo Histórico
ENGENHO JUNDIÁ Escada - PE 1860*
Hoje, trazemos aqui mais um dos muitos engenhos que infelizmente não foram preservados e se encontram em ruínas. Um casarão, que mesmo em ruínas se sente a imponência que com certeza outrora era um espetáculo de se ver. O tamanho também impressiona, com muitos cômodos, grandes janelas e em volta palmeiras imperiais centenárias Do casarão se ve uma linda igreja ainda preservada que tem muitas histórias. Lá estão enterrados personagens importantíssimos da história deste local, como por exemplo o primeiro prefeito de Escada. Em frente a capela existe um cruzeiro centenário, do ano de 1899, homenagem da família Santos Dias a Cristo Redentor. O interessante é que abaixo deste cruzeiro está enterrado um vaqueiro de grande confiança do Barão de Jundiá, proprietário do engenho. Conta-se na região que naquela época haviam túneis que interligavam o casarão até a igreja e que com o passar dos anos estes túneis foram tapados. O casarão possuía uma sala monumental, uma sala de banquetes, cuja mesa, no centro da sala, possuía 24 cadeiras Luiz Felipe, que comportava mais do que 24 pessoas, já que suas cabeceiras eram tão largas, que poderiam abrigar, com muita folga, mais dois convivas, cada cabeceira. Os aparadores Beranger desta sala, com suas portas de cristal bisotado, continham louças de Limoges, Royal Doulton; cover dishes, samovares e baixelas de prata, além de serviços de cristal Baccarat e São Luiz. Estas alfaias, por sua vez, contemplavam, nas caladas da noite,os fantasmas dos Barões e Sinhazinhas, que ali se banqueteavam, enquanto todos da casa, dormiam. A sala ao lado era uma sala de visitas,um salão nobre, com suas mobílias Luiz Felipe, de Jacarandá. *Data aproximada
#patrimoniocultural #ruinas #luto Fonte: @fazendasantigas / @PAULO_VICTOR_FA
Ano
1860*
Visitação
Não
Hospedagem
Não
Eventos
Não
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