Fazenda Pau D'Alho

Resumo Histórico

Era um engenho de cana-de-açucar, como a maioria das propriedades na região, e tornou-se uma grande produtora de café em meados do século XIX.

A fazenda originou-se do fracionamento da Sesmaria de Antônio Benedito de Cerqueira César, que também originou as fazendas Anhumas e Santa Cândida. Essa sesmaria foi concedida em 1788, na estrada de Goiás, no bairro de Anhumas, onde "o proprietário havia adquirido os direitos de posse" de Pedro José Batista, de Antônio Bicudo e de Ana Teles Moreira. Antônio Benedito de Cerqueira César "aí fundou o seu engenho", em 1796, confrontando com João Correia Bueno e Antônio Ferraz de Campos.

Falecendo em 1828, Cerqueira César deixou as terras da sesmaria para seu filho Antônio Benedito de Cerqueira Leite, que foi pai, entre outros, do Senador Francisco Glicério, do coronel Júlio César de Cerqueira Leite, de Leão Cerqueira, Jorge Ludgero de Cerqueira Miranda e de Elói Cerqueira. A viúva de Cerqueira César, Anna Jacinta do Amaral vendeu a propriedade a Manuel Leite de Barros, cuja viúva, Cândida da Rocha Ferraz, em 1874, dividiu a sesmaria em três fazendas: Anhumas, Pau d'Alho e Santa Cândida.

A família Cerqueira César, descendente de um dos beneficiados, vendeu-a para a família Aranha, na pessoa do patriarca, o Comendador Manuel Carlos Aranha, (a partir de 1889, Barão de Anhumas), proprietário da vizinha Fazenda Tanquinho, (mais tarde Fazenda Santa Maria), considerado um dos fazendeiros mais ricos da região

Em 2004, a fazenda foi reformada, sendo a parte construída pelo Escritório de Ramos de Azevedo bem como a antiga, de taipa, unificadas pela pintura (não mais em branco com janelas azuis esmaecidas, como de época, mas em tons fortes de amarelo com janelas em azul), e adaptada pela "Casa Cor" para sua exposição de decoração na cidade de Campinas do ano. Duas cópias estilizadas e modificadas quanto ao formato, cores e símbolos, do Brasão da Família Aranha, antiga proprietária (e que não correspondem à veracidade heráldica), foram na ocasião da exposição, instaladas, no rés do chão do terraço da entrada.

Em 2010 iniciou-se um programa de visitas de escolas, com grupos de atores apresentando a história da fazenda, com aspectos da edificação e ecologia.

A propriedade reúne cerca de sete mil metros de pátios, jardins, capela e antigas senzalas. Não conserva mobiliário de época. Se transformou em um local comercial de eventos diversos, pelos posteriores proprietários, até o ano de 2011.

Fonte: Internet

Ano

1788

Visitação

Não

Hospedagem

Não

Eventos

Sim

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