Fazenda São Lourenço

Resumo Histórico

FAZENDA SÃO LOURENÇO
Três Rios – RJ #fazendaantiga39

1877

Aqui está uma das jóias brasileiras quando se trata de fazenda histórica. A sede da Fazenda São Lourenço em Três Rios RJ, foi construída pelo segundo Visconde de Entre-Rios (1820-1906), cuja placa com a inscrição “BER” ladeia a portada de acesso e o gradil da fazenda.

A Fazenda São Lourenço impõe-se por sua excelência arquitetônica e estado de conservação, transformando-se numa das mais belas sedes de fazenda construídas no Vale do Paraíba.

A Fazenda São Lourenço foi desmembrada da fazenda da Cachoeira e sua sede edificada em 1877. Seu fundador foi Antônio Barroso Pereira Júnior, segundo Barão de Entre-Rios, que, mais tarde, em 1883, receberia o título de visconde.

Seu pai, de quem também herdara o nome de batismo, fôra o primeiro Barão de Entre-Rios e proprietário da importante fazenda Cantagalo.

Entre as famílias que se destacaram como proprietárias de terras na região do município de Paraíba do Sul que hoje inclui o município de Três Rios foram os Barroso Pereira, os primeiros a ali chegar, como dos mais bem-sucedidos fazendeiros.

Segundo o memorialista Pedro Gomes da Silva, a sede da fazenda contava com salões requintadamente decorados e uma sala de jantar cujas pinturas eram atribuídas ao pintor José Maria Vilaronga, além de jardins cercados por estátuas de mármore. A cerca de 200 metros da casa-grande, erguia-se uma riquíssima capela com muita prataria.

Com a morte do visconde, ocorrida em 1906, os herdeiros venderam a fazenda ao Sr. Frederico d´Ölne, de origem belga, e um dos fundadores da fábrica de casemira Aurora, no Rio de Janeiro.

Este, em 1908, doou quatro estátuas de mármore do jardim da fazenda ao parque da cidade de Paraíba do Sul, em troca de melhorias da estrada que dá acesso à propriedade. Depois de sua morte, a fazenda passou para as mãos de seu filho, Sr. Edmundo Gustavo d´Ölne, que por motivo de saúde – uma alergia adquirida dos pólens das mangueiras fronteiras ao solar – a deixou praticamente abandonada. Na década de 1970, a fazenda foi adquirida, em estado deplorável, pelo casal Rodolpho Figueira de Mello e Maria Luiza Figueira de Mello, que, com grande entusiasmo, recuperou, ao longo dos últimos anos, seu antigo esplendor.  

Obs: A Fazenda não está aberta a visitações.

Ano

1877

Visitação

Não

Hospedagem

Não

Eventos

Não

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